sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Nêmesis , a segunda estrela do nosso sistema solar .



"Nêmesis, dentro da astronomia teórica, seria uma provável estrela companheira do Sol, fazendo do Sistema Solar um sistema binário de estrelas. Ao passo de que ainda não foi observada directamente, Nêmesis seria uma estrela escura e pequena, talvez uma anã vermelha, com uma órbita dezenas, centenas ou até milhares de vezes mais distante que a de Plutão.

Uma outra hipótese levantada a respeito de Nêmesis é que a sua órbita ao redor do Sol dure algo em torno de 26 milhões de anos e que em determinado momento a estrela atravessa a Nuvem de Oort e arremessa bilhões de asteróides e cometas para todos os lados, muitos dos quais acabam vindo para o Sistema Solar e atingindo a Terra causando assim grandes extinções da vida no planeta, como por exemplo a extinção KT que ocorreu há 65 milhões de anos.

A existência de Nêmesis é apenas uma teoria pouco provável, muito aceita a princípio, mas pouco provável pela ausência de um campo gravitacional que denunciasse a sua existência. Nêmesis é portanto mais um objecto hipotético do Sistema Solar.

Sedna pode ser uma pista. O planeta anão Sedna, aquele mesmo que propiciou a discussão e o posterior rebaixamento de Plutão, é um objecto esquisito. Segundo Mike Brown, seu descobridor, ele não deveria estar onde está. Ainda segundo Brown, não há como explicar sua órbita, pois ele nunca está próximo o suficiente para ser afetado pelo Sol, mas também nunca está longe o suficiente para ser afetado pelas outras estrelas. Em suma, o que prende Sedna ao Sistema Solar? Além disso, a maioria dos cometas que chegam ao Sistema Solar interior (para “dentro” da órbita da Terra) parece vir de uma mesma região da Nuvem de Oort.

Esses fatos dão força à hipótese de Nêmesis, que teria de ter entre 3 e 5 massas de Júpiter no mínimo. Para esse limite de massa, ou mesmo para algumas dezenas de vezes a massa de Júpiter, esse objeto seria um planeta massivo ou uma anã-vermelha. Em ambos os casos, seria praticamente indetectável no visível, mas muito brilhante no infravermelho. Mesmo Mark Brown já admitiu que esse objeto, se existir, seria muito pequeno, estaria muito longe e seria muito lento. Facilmente ele passaria despercebido nas suas observações. fonte wikipedia "


O documentário sobre esta possível segunda estrela do nosso sistema solar.


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